Sou designer de interiores, formada em 1976 pela Universidade Estadual de Minas Gerais e apaixonada pelo trabalho que faço.
Em todos esses anos assisti `a transformação do mundo e dessa profissão que hoje é mais que reconhecida, cobrando de nós mais profissionalismo e não deixando espaço para amadorismos.
E somos privilegiados por pertencer a um seguimento que tem suportado o pânico da crise mundial e que mesmo assim a sociedade tem reconhecido a necessidade de contratar um bom profissional que lhe proporcione uma interpretação correta de suas necessidades em um determinado espaço e distancie dos velhos ambientes carregados e impessoais.
Precisamos tratar a “saúde” de cada ambiente sem “abrir mão” de sua correta ocupação, da aplicação de conceitos funcionais, técnicos, ergonômicos e tecnológicos.
Porém, é necessário associar emoção a tudo isto, não se esquecendo que o toque intuitivo é a alma do projeto e que é preciso dialogar com o design, podendo ousar não usando fórmulas prontas.
Saber que moda não são rótulos, que “cor da moda” pode vir a incomodar, que mostras e feiras ditam acabamentos, mas que o cliente tem que obter informações e optar pelo que ele se identifica de acordo com o seu jeito de ser e de viver.